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MANUSCRITOS DE SANTA BERNADETTE SOUBIROUS -A VIDENTE DE NOSSA SENHORA DE LOURDES
















Maria Bernarda, ou Bernadette nasceu em Lourdes, nos contrafortes dos Pirineus franceses, no dia 7 de janeiro de 1844.

Seus pais eram patrões de moinho e tinham tido certa abastança, mas que, por sua facilidade em perdoar as dívidas, acabaram caindo na miséria.

A vida de Bernadette resume-se em praticar o que lhe recomendou a Santíssima Virgem: rezar, especialmente o Rosário, e fazer penitência pelos pecadores. 

Por isso, tendo entrado posteriormente no convento das Irmãs da Caridade de Nevers, sua oração frequente era: 

“Ó Jesus! Ó Maria! Fazei que todo meu consolo neste mundo consista em amar-vos e sofrer pelos pecadores.

“Que eu mesma seja um crucifixo vivente, transformada em Jesus. [...] Tenho que ser vítima [...] Levarei com valentia e generosidade a cruz oculta em meu coração. Minha ocupação é sofrer”.(1)
Analfabeta até os 14 anos, em sua humildade ela se considerava pouco inteligente e capaz. Por isso dizia:


“Posto que não sei nada, posso pelo menos rezar o Rosário e amar a Deus com todo o coração. E, ademais, a Santíssima Virgem recomendou tanto que rogasse pelos pecadores!”.


 

“Tenho necessidade do socorro das almas boas”


Nada melhor para se conhecer a vida de um santo do que através de suas próprias palavras. 

Possuímos mais de 100 cartas da santa de Lourdes que dão testemunho de uma inteligência viva, alegre e perspicaz.

Assim, na primeira delas, dirigida a um fervoroso devoto de Lourdes, a santa lhe pede que reze por ela a Nossa Senhora, para alcançar-lhe 

“a graça de corresponder fielmente a todos os desígnios de Deus sobre mim. Eu sou, senhor, muito fraca.

“Tenho grande necessidade do socorro das preces das almas boas, para não abusar do favor que recebi do Céu, apesar de indigna” (Carta de 3 de dezembro de 1862 a Don Antonio Morales, p. 23).(2)




Alta compreensão da vocação religiosa

Santa Bernadette compreendia bem a vida religiosa. Pelo que escreve a seu irmão João Maria, que queria tornar-se religioso, pode-se compreender como ela vivia sua consagração a Deus: 


“Lembremo-nos frequentemente desta palavra do divino Mestre que nos diz: ‘Eu não vim para ser servido, mas para servir’. Isso parece duro e difícil à natureza, mas quando se ama bem a Nosso Senhor, tudo se torna fácil.

“Quando alguma coisa nos custa, digamos em seguida: ‘tudo para vos agradar, ó meu Deus, e nada para me satisfazer’.

“Este outro pensamento me fez também muito bem: ‘fazer sempre o que mais nos custa’; isso me ajudou a me sobrepor a muitas pequenas repugnâncias” (Carta a João Maria, de 21 de abril de 1870, p. 63).



Grande devoção à Sagrada Eucaristia

Sobre sua devoção à Sagrada Eucaristia, encontramos um exemplo na carta que escreve às suas primas, que se preparavam para fazer a Primeira Comunhão: 


“Ó minhas queridas crianças! É necessário se ter um coração de anjo para receber Nosso Senhor como Ele merece! Fazei-o pelo menos com a maior fé, humildade e amor que vos seja possível.

“E, assim que Nosso Senhor estiver em vosso coração, abandonai-vos a Ele, e gozai em paz as delícias de sua presença. Amai-O, adorai-O, ouvi-O, louvai-O, eu diria mesmo, desfrutai-O.

“Ó feliz momento! Só a eternidade nos reserva alegrias maiores” (Carta às suas primas, por volta de 1875, p.102).

A seu irmão mais novo, Pedro, que também iria fazer a Primeira Comunhão, ela escreve: 

“Não é preciso dizer, meu querido irmãozinho que, daqui para frente, teu coração, teu espírito, tua alma, não devem ocupar-se senão de um pensamento: o de fazer de teu coração a morada de um Deus.

“Oh! Sim, é necessário que esse bom Salvador esteja continuamente presente em teu pensamento, e pedir-Lhe que Ele mesmo prepare sua morada, a fim de que não falte nada à sua chegada” (Carta a seu irmão Pedro Bernardo, de 23 de maio de 1872, p. 80).

Sobre a alegria de poder comungar, ela confidencia também à sua irmã Maria:

“Nosso Senhor é tão bom! Eu tive a felicidade de O receber durante toda minha doença três vezes por semana em meu pobre e indigno coração.

“A cruz se tornava mais leve e os sofrimentos doces, quando eu pensava que teria a visita de Jesus, e o insigne favor de O possuir em meu coração” (Carta de 28 de abril de 1873, pp. 85-86).


Percebendo a mão de Deus que castiga

Bernadette via com olhos sobrenaturais os acontecimentos de sua época.

Assim, por exemplo, em 1870, durante a guerra franco-prussiana, quando os alemães já estavam próximos de Nevers — e, portanto, ameaçavam a própria segurança das irmãs —, estando já a comunidade inteira a serviço dos feridos, Santa Bernadette escreve à sua irmã Maria: 


“Não temos senão uma coisa a fazer: é pedir muito à Santíssima Virgem, a fim de que Ela queira interceder por nós junto de seu querido Filho, e nos obter perdão e misericórdia; tenho a doce confiança de que a Justiça de Deus que nos castiga neste momento será então aplacada por essa terna Mãe” (Carta à sua irmã Maria, de 25 de dezembro de 1870, p.70).



Em 1871, durante os grandes tumultos da Comuna de Paris, ela escreve à Madre Alexandrina: 

“Permiti, minha querida Mãe, que vos deseje um bom Aleluia, bem como a todas as queridas Irmãs. Nós deveríamos mais chorar do que nos regozijar vendo nossa pobre França tão endurecida e tão cega.

“Quanto Nosso Senhor é ofendido! Roguemos muito por esses pobres pecadores, a fim de que eles se convertam: apesar de tudo, são nossos irmãos! Peçamos a Nosso Senhor e à Santíssima Virgem que transformem esses lobos em cordeiros” (Carta à Madre Alexandrina Roques, de 3 de abril de 1872, p. 78).
 




Já em 1875, numa outra carta, fazendo alusão aos massacres cometidos em Paris durante o advento da Terceira República e das grandes enchentes na região de Lourdes, ela diz à sua irmã Maria, em carta de 4 de julho: 



“O bom Deus nos castiga, mas é sempre pai. As ruas de Paris foram regadas pelo sangue de um grande número de vítimas, e isso não foi suficiente para tocar os corações endurecidos no mal; foi necessário que as ruas do Sul fossem também lavadas e que elas tivessem também suas vítimas. Meu Deus!

“Como o homem é cego se não abre seu coração à luz da fé! Depois de infelicidades tão terríveis, não teremos a tentação de nos perguntar o que teria podido provocar esses terríveis castigos?

“Escutemos bem, e ouviremos uma voz, no fundo de nosso coração, a nos dizer: é o pecado, sim, o pecado, pois que é a maior infelicidade que nos atrai todos os castigos.

“O mal que cometemos com malícia cai sobre nós. Eis a felicidade e as vantagens que nos procuram a obra do pecado. Ó meu Deus, perdoai-nos e fazei-nos misericórdia” (pp. 97-98).

Ela pensa nos militares que tinham de manter a ordem e a disciplina durante esses tempos calamitosos. Assim, diz a seu irmão, que havia se engajado no exército: 
“Eu sei que os militares têm muito que sofrer em silêncio. Se eles tivessem o cuidado de dizer todas as manhãs ao levantar-se estas curtas palavras a Nosso Senhor: ‘Meu Deus, hoje eu quero fazer tudo e sofrer tudo por vosso amor’, quantos méritos adquiririam para a eternidade.

“Um soldado que fizesse isso e fosse fiel aos seus deveres de cristão tanto quanto lhe seja possível, teria tanto mérito quanto um religioso.

“Com efeito, o religioso não pode esperar recompensa de seus trabalhos e de seus sofrimentos senão pelo que tiver sofrido e trabalhado para comprazer a Nosso Senhor” (Carta a João Maria, de 1 de julho de 1876, p.109).


“Nossa família é mais numerosa no Céu”

Sua irmã Maria, que já tinha perdido três filhos, perde a última filha que lhe restava. A carta que lhe escreve Santa Bernadette é cheia de espírito sobrenatural: 


“Adoremos sempre e bendigamos a mão poderosa de Nosso Senhor, que não nos atinge senão para nos curar e nos fazer ver o nada das coisas desta miserável Terra, onde não estamos senão de passagem.

“Eu compreendo que para o coração de uma mãe é bem triste, eu diria mesmo cruel, perder seu quarto filho.

“É certo que a prova é bem rude. Mas quando olho as coisas com os olhos da fé, não posso me impedir de exclamar: feliz mãe que envia anjos ao Céu, que rezarão por ti e por toda a tua família. Eles serão nossos protetores junto de Nosso Senhor e da Santíssima Virgem. [...]

“Coragem: nossa família é mais numerosa no Céu do que na Terra. Rezemos, trabalhemos e soframos tanto quanto agradar a Nosso Senhor. Talvez daqui a pouco partilharemos sua felicidade” (Carta de 26 de agosto de 1876, p.115).

Em carta ao Papa: “Há muito que sou um zuavo

Para terminar, um trecho da carta que a santa escreveu a Pio IX, onde se pode ver seu espírito combativo e cheio de fé: 


“Há muito que sou zuavo,(3) se bem que indigno, de Vossa Santidade. Minhas armas são a prece e o sacrifício, que eu guardarei até meu último suspiro.

“Lá somente a arma do sacrifício cairá, mas a da prece me seguirá ao Céu onde ela será bem mais poderosa que sobre esta terra de exílio. [...]

“Parece-me que, cada vez que rezo segundo vossas intenções, do Céu a Santíssima Virgem deve frequentemente lançar seus olhares sobre Vós, Santíssimo Padre, pois que Vós a proclamastes Imaculada e, quatro anos depois, essa boa Mãe veio à Terra para dizer: ‘Eu sou a Imaculada’” (17 de dezembro de 1876, p.126).
_________________

Notas:
1. Dom Prospero GuérangerEl Año Litúrgico, Editorial Aldecoa, Burgos, 1956, tomo II, p. 779.
2. As cartas são traduzidas da obra Soeurs de la Charité de NeversSainte Bernadette d’après ses lettres, P. Lethielleux, Paris, 1993.
3. “Zuavo Pontifício”. Nome do corpo de infantaria francesa, originalmente recrutado na Argélia, composto por voluntários católicos que se dispuseram a proteger o Papa Bem-aventurado Pio IX contra os revolucionários que invadiram os Estados Pontifícios. Foram acrescidos de voluntários alemães, franceses, belgas, romanos, canadenses, espanhóis, irlandeses e ingleses.

(Autor: Plinio Maria Solimeo, CATOLICISMO )



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