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O Amor do mundo torna os homens insensatos - Por Santo Afonso de Ligório



Nossa Senhora em Fátima veio nos pedir
conversão e devoção a seu Imaculado
Coração. Que esse texto nos sirva de
exemplo e meio para mudarmos nossa vida e
nossos maus hábitos. Nossa Senhora de
Fátima, rogai por nós.

Os mundanos, isto é, os que por apego aos prazeres, honras e riquezas deste mundo, se descuidam do negócio mais importante, de sua eterna salvação, são por isso mesmo dignos de lástima; sua maior desgraça, porém, consiste em se terem na conta de sábios e prudentes, não passando de grandes loucos e imprudentes, e o pior é que são inumeráveis. Infinito é o número dos insensatos (Ecli 1,15). Este é ávido de honras, aquele de prazeres, este de riquezas perecíveis, aquele de glória e fama. E tais homens ousam chamar de insensatos os santos que, desprezando os bens deste mundo, conseguiram a salvação eterna e o Sumo bem, Deus. Dizem ser loucura suportar os desprezos e perdoar as injúrias, renunciar às honras e riquezas e procurar a solidão para levar uma vida humilde e oculta. Não pensam, contudo, que a sua sabedoria é denominada loucura pelo próprio Deus. "A sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus" (1 Cor 3,19). 

Oh! Terão eles uma vez de confessar sua loucura. Mas quando? Quando já não houver mais meios de repará-la. Exclamarão então no desespero: "Insensatos de nós, que considerávamos loucura a vida deles e seu fim desonra" (Sab 4,4). Como fomos desgraçados! Julgávamos loucos os santos em seu modo de viver, e agora vemos que nós éramos os loucos. "Eis que eles são contados entre os filhos de Deus e sua sorte é entre os santos". A felicidade deles é eterna e a nossa sorte é arder eternamente neste abismo de tormentos como escravos do demônio. "Desviamo-nos, pois, do caminho da verdade e a luz da justiça não brilhou para nós". 


O negócio da nossa salvação é certamente a coisa mais importante e ao mesmo tempo mais negligenciada pelos cristãos. Quando se trata de conseguir uma posição, de ganhar um processo, de contratar um casamento, não se poupam trabalhos, não se perde tempo; quantos conselhos, quantas providências não são tomadas; não se come nem mais se dorme. Quando, porém, se trata de assegurar a salvação eterna, ninguém se importa com isso, antes emprega todos os meios para perdê-la e a maior parte dos cristãos vive como se as verdades eternas, morte, juízo, inferno e céu, fossem fábulas vãs inventadas pelos poetas e não artigos de nossa fé. 

Que tristeza não nos causa a perda de um processo, uma parca colheita e com que cuidado não procuramos recuperar o perdido. Que esforços não se empregam para reaver um cavalo ou um cão. Se, porém, perdemos a graça de Deus, não deixamos por isso de gracejar, rir e dormir imperturbavelmente. 

Todo o homem se envergonha de ser desleixado nos negócios mundanos e, afinal, milhares não se envergonham de negligenciar o negócio da eternidade, do qual depende tudo. Concedem que sábios procederam sabiamente cuidando exclusivamente em sua salvação, mas eles mesmos pensam em tudo, menos em sua alma.

Tinha muita razão S. Filipe Néri chamando de tolo aquele que não procura salvar sua alma. Se houvesse neste mundo homens mortais e imortais e se aqueles vissem a estes ocupados unicamente com coisas deste mundo, só aspirando a honras, bens e prazeres transitórios, certamente dir-lhes-iam: Loucos, insensatos, podeis alcançar bens eternos e só pensais nestes bens miseráveis e passageiros; e ainda por amor destas coisas quereis vos sujeitar a penas eternas no outro mundo? Deixai a nós, miseráveis, o cuidado dessas coisas terrenas, pois para nós tudo se acaba com a morte.

Todos nós, porém, somos imortais e, afinal, tantos perdem sua alma por causa dos miseráveis prazeres deste mundo. Como é possível, pergunta Salviano, que os cristãos creiam num juízo, num inferno, na eternidade e vivam se temor algum? Perguntam os sábios deste mundo, que se encontram agora naquele abismo de fogo, o que pensam atualmente e se estão satisfeitos por haverem gozado neste mundo. Eles vos responderão em terríveis lamentos: Nós nos enganamos! Que lhes aproveita agora reconhecer o erro cometido, pois não há mais meios de revogar a sua condenação? Que desgosto não sentiria uma pessoa que, podendo facilmente impedir o desabamento de seu palácio, deixasse de o fazer, vindo encontrá-lo um dia em ruínas, não lhe sendo mais possível remediar o seu desleixo? 

S. Bernardo deplora a insensatez daqueles cristãos que denominam brinquedos os divertimentos das crianças e negócios seus interesses temporais. Esses negócios são só maiores loucuras, pois, "que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?" (Mt 16,26). O motivo dessa loucura dos mundanos está no cuidar unicamente das coisas presentes e não das futuras. "Oh! fossem eles sábios e entendessem e conhecessem seu fim" (Gn 32,29). Quem é prudente, quem procede conforme a razão, prevê o que poderá acontecer, isto é, o que o espera no fim de sua vida, e encara a morte e o juízo e suas consequências, o céu ou o inferno.

Muito mais sábio que um monarca que se perde é um lavrador que se salva. "Melhor é um moço pobre e sábio que um rei adiantado em anos e estulto, que não sabe prever o futuro" (Ecli 4,13). Não seria tido em conta de tolo aquele que, para ganhar um pequena moeda de ouro e isso por um só instante, arriscasse todos os seus bens? E quem perde sua alma por um prazer momentâneo deixará de ser louco? De só atender aos bens e males presentes, deixando de parte os bens e males eternos, origina-se a desgraça de tantos que se condenam.

Deus não nos colocou no mundo para que nos tornemos ricos, consigamos honra e satisfaçamos os nossos sentidos, mas para que alcancemos a vida eterna. "Agora tendes por fim a vida eterna", diz o Apóstolo (Rom 6,22), e por isso devemos nos ocupar só desta coisa. "Uma única coisa é necessária" (Lc 10,42). Mas justamente desta coisa menos cuidam os pecadores; só pensam nas coisas presentes e entretanto a morte e a eternidade rapidamente se aproximam sem saberem para onde vão. 

Que pensarias de um navegante, pergunta s. Agostinho, que, à pergunta: para onde segues, respondesse: não sei. Não diriam todos que ele expõe o navio ao perigo? Pois assim procedem esses prudentes deste mundo, que sabem muito bem adquirir riquezas, procurar prazeres, conquistar elevadas posições, mas não sabem como salvar sua alma. Prudente foi o mau rico em adquirir riquezas, mas "ele morreu e foi sepultado no inferno" (Lc 16,22). Prudente foi Alexandre Magno conquistando tantos reinos, mas dentro de poucos anos faleceu e foi talvez condenado ao inferno. Prudente foi Henrique VIII, sabendo conservar-se no trono apesar de sua rebelião contra a Igreja, mas, reconhecendo que ia perder sua alma, ele mesmo confessou: Perdemos tudo. Quantos não choram agora e exclamam no inferno: "De que nos serviu o orgulho? que nos aproveitou a ostentação da riqueza? tudo passou como uma sombra..." (Sab 5,8) e nada nos resta a não ser o lamento e a pena eterna.

primeiro remédio contra essa loucura é o pensamento da morte próxima. Nosso Senhor mesmo põe essa verdade diante dos olhos do avarento: "Néscio, nesta noite te exigirão tua alma; e as coisas que ajuntaste, de quem serão?" (Lc 12,20). Ao ouvir Ezequias estas palavras da boca do profeta: "Dispõe de tua casa, porque morrerás" (Is 38,1), estremeceu e exclamou: "Minha vida foi cortada como por um tecelão; mal tinha começado, eis que fui cortado". Quantos não há que se ocupam cuidadosamente em tecer o pano, isto é, em ordenar e executar seus planos mundanos feitos com tanta perspicácia, e eis que vem a morte e despedaça tudo.

À luz do círio mortuário desvanecem-se todas as coisas deste mundo: louvores, prazeres, pompas e magnificências. Oh! Grande mistério da morte, mostras o que não vêem os amadores deste mundo; que toda a felicidade, os altos cargos, a mais esplêndida vitória nada valem nesse momento supremo. A ideia que fizemos de uma falsa felicidade transforma-se em indignação contra nossa própria loucura. A sombra escura e desditosa da morte cobre e ofusca todas as dignidades sem excetuar a real. Agora as paixões fazem os bens deste mundo parecerem inteiramente diferentes do que o são na realidade; a morte, porém patenteia sua natureza íntima e real: fumo, lodo, vaidade e miséria.

O´ Deus, que valor tem na hora da morte riquezas, possessões, reinos, etc., se disso nada nos fica? só nos resta um esquife e uma simples veste para cobrir o nosso corpo. Que valem as honras, se nada mais nos fica senão um cortejo e enterro pomposo, que nenhum proveito traz à alma! Que valor tem a riqueza do corpo, se ele servirá então para pasto dos vermes e objeto de repugnância? 

O segundo remédio contra a loucura do amor do mundo é o pensamento no juízo que nos espera. Que responderás a Jesus Cristo no dia de contas? Se um rei encarregasse um súdito de tratar de um importante negócio em uma cidade e este só cuidasse de assistir a festas, espetáculos e bailes, e não se importasse com a incumbência, de modo que o negócio tivesse um mau êxito, que contas não teria de dar na sua volta? Mas, ó Deus, que contas incomparavelmente mais rigorosas exigirás de todo o homem que foi posto neste mundo, não para se regalar e enriquecer, para alcançar honras e grandezas, mas para salvar sua alma, e que, final, de tudo cuidou, exceto disso!

O terceiro remédio é o pensamento contínuo na eternidade. O Pe. Ávila converteu uma mulher que vivia afastada de Deus, dizendo-lhe: Senhora, reflita muitas vezes nestas duas palavras: Sempre e nunca. O Pe. Ségneri ficou tão comovido com o pensamento da eternidade que não pôde dormir por várias noites começando então a viver com grande rigor. O Pe. Drexélio conta de um bispo que vivia santamente por se acostumar a repetir sempre estas palavras: Estou a toda hora às portas da eternidade. Um monge recolheu-se a uma caverna e aí repetia sem interrupção: Ó eternidade, ó eternidade! Quem crê na eternidade e não aspira à santidade deveria ser conservado num hospício de alienados, dizia o Pe. Ávila.

Se é uma grande loucura amar o mundo e seguir suas máximas, em que consiste então a verdadeira sabedoria? Verdadeiros sábios são os que se aplicam em adquirir a graça de Deus e o céu. Por isso peçamos incessantemente ao Senhor que nos conceda a sabedoria dos santos, que é concedida a todos que a pedem. "Ele deu-lhe a ciência dos santos" (Sab 10,10). Oh! que bela ciência possuiremos se soubermos amar a Deus e salvar a nossa alma.

Esta ciência consiste em trilhar o caminho da salvação eterna e saber servir-se dos meios que conduzem a este fim. A direção para a salvação da alma é a mais importante de todas as direções. Se soubéssemos tudo, exceto o operar a nossa salvação, nada nos aproveitaria e seríamos infelizes para todo o sempre; pelo contrário, seremos felizes por toda a eternidade se soubermos amar a Deus, ainda que ignoremos tudo o mais. "Feliz aquele que te conhece, Senhor, mesmo que ignore todo o resto", exclamou S. Agostinho. A S. Boaventura disse uma vez o irmão Egídio: como és feliz, Padre Boaventura, por saberes tanto, eu, pobre ignorante, nada entendo e, assim podes tornar-te muito mais santo que eu. - Ouve meu irmão, respondeu-lhe o santo, se uma pobre velha ignorante souber amar a Deus mais do que eu, será mais santa que o Padre Boaventura. - Cheio de júbilo com essa resposta, exclamou o irmão: Ouve, ó velhinha! Se amares a Deus poderás tornar-te mais santa que o Padre Boaventura!

Texto tirado do livro Escola da Perfeição Cristã, do Santo Doutor: Santo Afonso Maria de Ligório. (Grifos nossos).

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