DIA DE SANTA CATARINA DE RICCI - 04 DE FEVEREIRO - MEDITEMOS A MENSAGEM COMUNICADA NO DIA 08.11.2009 - AO VIDENTE MARCOS TADEU- CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL
Relíquias de Santa Catarina de de Ricci
Jacareí, 8 de Novembro de 2009
GRANDE CENÁCULO
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
MENSAGEM DE SANTA CATARINA DE RICCI
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU
(Marcos): "Para sempre sejam louvados Jesus, Maria e José"
SANTA CATARINA DE RICCI
(Mensagem atualizada pelo Boletim oficial do Santuário)
"-Marcos, amado do Senhor, Eu Sou CATARINA DE RICCI. Sim, estou contigo. Amo-te muito. Estou ao teu lado constantemente a todo o momento, para ajudar-te a crescer no Amor de Deus.
Tu Amas a Mãe de Deus e amas o Senhor não pelos Dons Deles, nem por Suas Graças, tu Os amas mais do que a tua própria vida e é por causa disso que o Céu te favorece tanto. Escolheste entre tu e o Céu e preferiste o Céu! Escolheste entre a tua vontade e a vontade divina, e escolheste a vontade divina! Sim, escolheste entre amar a Deus e entre amar-te a ti mesmo e preferiste amar a Deus, esquecendo-se de ti mesmo, esvaziando-te de ti mesmo,
por isso o Céu é contigo, por isso o Céu esta contigo, por isso és para o Céu e o Céu é para ti.
Vem amado Meu! Deixa-Me servir-Me de ti, para comunicar a estes Meus irmãos o quanto é grande a bondade e a misericórdia do Senhor e o quanto que Ele e a Sua Mãe os favoreceu neste Lugar bendito e sagrado das Aparições, que para Nós do Céu é mais precioso e querido, que todo o restante do mundo.Amados irmãos, uma a existência, a breve existência do ser humano aqui na Terra, não é suficiente, para que a alma chegue a compreender um milésimo do que seja o oceano da bondade e da misericórdia do Senhor.
Por isso, por toda a eternidade, a alma que amou o Senhor, a alma que compreendeu a bondade do Senhor e a ela se entregou totalmente, passará toda a sua eternidade no Céu conhecendo, bebendo, fruindo da imensa e inesgotável comunicação do conhecimento da bondade de Deus, de Seu amor, de Sua beleza, de Sua bondade. Este é o estado das almas bem aventuradas lá, no Paraíso, de onde Eu venho! Nós conhecemos a bondade de Deus sem véus. Nós O conhecemos sem deficiência alguma de Nossa capacidade de entendimento. Nós amamos o que conhecemos sem obstáculo, sem óbice*, sem deficiência, sem tardança, sem demora, sem indisposição alguma, pois aquilo que era do mundo ficou no mundo e aquilo que é do Céu foi para o Céu, ou seja, o amor... o Amor eterno que é a única coisa que é verdadeiramente do Céu e que a alma leva desta terra quando daqui se vai. Este amor nos faz conhecer a Deus e nos faz Amá-Lo com a perfeição, com a presteza, com a prontidão e com a beleza que só o estado da bem-aventurança eterna, concede à alma que amou o Senhor de todo o coração nesta Terra.
A este mesmo estado de bem-aventurança, vós sois chamados e convidados hoje aqui. Sim, pela estrada da oração, da penitência, do amor, do esquecimento de vós mesmos e da total consagração da vossa pessoa a Deus e à Mãe de Deus vós chegareis a esse estado, quando então sem véus conhecereis a Deus e sem imperfeição alguma amareis o Senhor, com um amor abrasador dos próprios serafins e querubins do Paraíso.
Se vós, Meus amados irmãos vos esquecerdes de vós mesmos aqui na Terra, se vos entregardes completamente ao Senhor, então Ele vos dará o Seu amor, porqueDeus dá o Seu amor à alma na medida do desejo que ela tem de conhecê-Lo, amá-Lo e correspondê-Lo.
Muitas almas foram chamadas a esse estado, mas não quiseram porque preferiram dar o seu amor para as criaturas ou até mesmo conciliar duas coisas inconciliáveis: o amor de Deus e o amor do mundo, quiseram que em si mesmas convivessem os dois amores: a Deus e ao mundo, por isso a alma iludiu-se e enganou-se a si mesma e perdeu o amor de Deus, não o possuiu, não o conheceu, não foi completamente tomada por ele, pois o próprio Nosso Senhor disse no Evangelho:
‘que não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao mundo, a Deus e as riquezas, a Deus e a si mesmo, porque ou se amará o primeiro e desprezará o segundo, ou se amará o segundo e desprezará o primeiro.’
Por isso, Meus amados irmãos! Para que não percais o grande bem, o sumo bem que é o amor de Deus, que é Deus mesmo, acautelai-vos convosco mesmos e não deixeis jamais que a vossa alma se divida e que queira mesmo fazer com que os dois amores opostos: o de Deus e o do mundo se conciliem em vós, pois isso é impossível. Se vós, ao contrário preferirdes o amor de Deus, abrirdes o vosso coração, para a Graça de Deus, então, ela entrará em vós e realizará em vós grandes coisas, grandes frutos de santidade, e então cantareis como a Nossa Rainha e Senhora Santíssima Maria, cantou:
‘O Senhor fez em Mim maravilhas, fez em Mim grandes coisas, Aquele, cujo Nome é Santo.’
A Graça divina está de pé diante dos vossos corações esperando que vós vos esvazieis completamente de vós mesmos e de vossa vontade para que ela possa encontrar espaço e entrar. Se vós vos esvaziardes, ela entrará, tomará todo o vosso coração, o preencherá todo de luz, de amor, de conhecimento de Deus, de Sua Lei, de Sua vontade... O encherá de um santo fogo que consumirá todas as vossas almas de amor por Deus e vos transformará em verdadeira cópias vivas da perfeição divina... vos transformará em reflexos puros da luz e da Santidade do Senhor.
Eu estou aqui. Amo-vos a todos. Quero-vos a todos e desejo ajudar-vos a serdes grandes santos. Sabei que muitos de vós já me fostes confiados pela Senhora no começo das Aparições daqui para que Eu cuidasse de vós, para que vos atraísse até aqui, para que vos conservasse e defendesse a fé, o amor... para que vos fortalecesse a perseverança... e tenho a missão de ajudar-vos a cumprirdes todas as Mensagens dos Sagrados Corações e a serdes grandes e valorosos santos para maior glória do Senhor, para maior bem vosso e de toda a humanidade. Por isso, deixai-vos conduzir docilmente por Mim na direção da santidade e da perfeição que o Senhor quer de vós e para a qual vos chamou.
Continuai a rezar todas as orações que aqui os Sagrados Corações vos deram. Sede firmes! Perseverai! o Aviso está próximo. O Castigo está próximo e aqueles que não estiverem em graça de Deus se arrependerão mesmo de ter nascido, tão grande serão os tormentos que cairão sobre eles, de um instante para o outro, quando Deus disser: 'basta' e for purificar este mundo de seus atuais crimes e pecados, dentre eles o pior de todos: a desobediência, a indiferença e a negação das Aparições e Mensagens dos Sagrados Corações.
Segurai o Rosário, rezai, meditai as Mensagens. Dedicai tempo para a leitura e meditação das Mensagens. O demônio alcança muitas vitórias sobre vós, porque não meditais. O demônio desorienta-vos, confunde-vos, arrasta-vos, enreda-vos com os seus fios de suas tentações e ilusões com tanta facilidade, porque não ledes, porque não meditais as Mensagens que aqui vos foram dadas.
MEDITAI. MEDITAI. MEDITAI.
A Meditação é agora a vossa tábua de salvação, a única coisa que vos pode manter ardentes na oração, firmes no serviço de Deus, constantes na obediência, impertérritos** no serviço de Nosso Senhor.
Eu estou convosco. Quero ajudar-vos. Vou ajudar aquela alma que Me pedir e que se deixar conduzir por Mim.
A todos agora abençôo abundantemente.”
*Óbice: Obstáculo, impedimento.
**Impertérritos: Que não se aterram com coisa nenhuma, Que não tem medo, destemido
Santa Catarina de Ricci, Virgem
Santa Catarina, uma das maiores Santas da idade média, nasceu em Florença, de família ilustríssima. Deus infundira no coração da criança um grande amor a oração e outras práticas de piedade, amor este que a levou ao desprezo de tudo que é do mundo. Com sete anos de idade foi confiada às religiosas do convento de Monticelli. Uma vez em contato íntimo com a vida religiosa, tanto se lhe afeiçoou, que, mais tarde, quando teve de voltar ao lar paterno, no meio dos trabalhos domésticos conservou os costumes do convento.
Bem a contragosto da jovem, o pai tratou de ligá-la pelos laços matrimoniais a um moço distinto de suas relações. Tantas foram as insistências da filha, que afinal desistiram do plano, consentindo que tomasse o hábito da Ordem dominicana, no convento de Prado, na Toscana. Catarina tinha apenas quatorze anos.
Tendo operado a separação definitiva do mundo, Catarina não só sentiu a alma invadida da mais pura alegria, como tratou, desde o primeiro instante, de adquirir as virtudes de religiosa perfeita. A bula da canonização confirma que sua vida no noviciado foi de uma santidade angélica. Admirável era sua humildade, que a fazia não recuar diante dos trabalhos mais humildes de casa, ficando-lhe o espírito sempre unido a Deus. Tendo apenas 25 anos de idade, foi eleita superiora, cargo que ocupou até a morte, contribuindo assim para maior satisfação das Irmãs, para as quais era uma verdadeira mãe. Governava pelo bom exemplo na prática de todas as virtudes, conseguindo assim que na comunidade reinasse sempre ótimo espírito, e as religiosas se esforçavam a seguir o exemplo da superiora.
Tomara para exemplo o modelo Jesus Crucificado, a quem dedicava o mais terno amor. A Sagrada Paixão e Morte de Jesus estava-lhe sempre diante dos olhos, e os lábios pronunciavam-lhe constantemente jaculatórias e saudações ao bem amado na Cruz, cuja meditação era, por assim dizer, o pão de cada dia da Santa. O maior desejo consistia-lhe em poder participar dos sofrimentos de Jesus Cristo e sentir no corpo o que Ele sentiu nas três horas de agonia.
Sempre que nas quintas-feiras de tarde começava a meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus, entrava em êxtase, permanecendo neste estado até o dia seguinte. Era nestas ocasiões que sua alma via a Sagrada Paixão e Morte de Jesus em todos os pormenores, tomando parte mais ou menos ativa no grande sofrimento do divino Mestre. Além destes sofrimentos místicos, Deus mandou-lhes outros em forma de doenças graves e dolorosas. Em vez de lhe diminuírem a fé, aumentavam-na, e na santa Comunhão encontrava a graça e força divinas, para levar a cruz com merecimento.
As Irmãs observaram muitas vezes que Catarina, tendo recebido a santa Comunhão, parecia rodeada de luz celestial, e o corpo elevava-se acima do leito. Inimiga do próprio corpo, castigava-o com duras mortificações, quanto às Irmãs dedicava as maiores atenções, vendo-as sofrer qualquer coisa. Durante 48 anos não se alimentava senão de pão e água concedendo ao corpo um repouso noturno de três horas apenas. Tanto mais é para admirar este espírito de penitência, sabendo-se que a santa nunca cometera um pecado mortal.
Grandes e extraordinárias foram também as graças, de que Deus cumulou sua serva. Catarina possuía o dom da profecia, do conhecimento de coisas ocultas, da cura de doenças e da multiplicação de mantimentos em favor dos pobres.
Maria Santíssima dignou-se de aparecer à serva de Deus e reclinou-lhe nos braços o Menino Jesus Cristo, que a consolava com dulcíssimos colóquios, e lhe imprimiu os sinais das chagas nas mãos, nos pés e no lado. Célebre é a visão de Jesus Cristo Crucificado, o qual desprendeu a mão da Cruz e a abraçou ternamente.
Em outra visão lhe ofereceu um anel, em sinal de sua união mística. ( O Papa Bento XIV menciona na bula de canonização todos estes fatos extraordinários. O sábio e esclarecido Papa não o teria feito, se, após sério estudo, não tivesse certeza da autenticidade dos mesmos). Catarina, porém, permaneceu humilde, procurando ocultar perante os homens todas as provas de predileção divina.
Tendo tido notícia de que uma das Irmãs havia tomado nota do que de extraordinário e louvável lhe ocorrera na vida, deu ordem para que tudo fosse entregue às chamas. Contudo não lhe era possível impedir que a fama de sua santidade se divulgasse dia por dia. De toda a parte vinham pessoas, entre as quais algumas de alta colocação social e política, ouvir seus conselhos e pedir-lhe intercessão junto a Deus. Sendo-lhe insuportável isto, pediu a Deus que restringisse os benefícios ou, que pelo menos não os manifestasse aos homens. Também este pedido teve acolhimento. Deus permitiu que a fama se transformasse em desprezo, e que Catarina por muitos fosse taxada de impostora e hipócrita. Esta provação Catarina a suportou com maior indiferença e uma paciência admirável. Conhecedores da vida religiosa dizem que a santidade de Catarina mais se manifestou e brilhou nos dias tristíssimos da difamação e calúnia, do que na época das profecias e grandes milagres. São Felipe Nery, contemporâneo de Catarina, tinha em grande consideração a serva de Deus, com a qual mantinha viva correspondência. Ele mesmo diz que, por uma graça excepcional de Deus, teve a visão da Santa, com a qual se deteve demoradamente.
Pelo fim da vida, Catarina foi acometida de doenças gravíssimas e dolorosas. Se a Sagrada Paixão e Morte de Jesus lhe era sempre a meditação predileta, muito mais no momento em que a alma se lhe preparava para as núpcias eternas. Com muita devoção recebeu os últimos Sacramentos, segurando sempre nas mãos a imagem do Crucifixo. Na hora da morte abriu os braços em cruz, e nesta posição entregou o espírito a Deus. As Irmãs que se achavam presentes, ouviram distintamente uma música de harmonias celestiais e Santa Madalena de Pazzi, que se achava em Florença, viu numa visão a alma de Catarina fazer a entrada triunfal no céu, acompanhada de grande multidão de Anjos.
Catarina morreu aos 11 de fevereiro de 1590, tendo sido canonizada em 1746, pontificado de Bento XIV.
Reflexões:
Devoção terníssima a Jesus Crucificado caracterizava a vida de Santa Catarina. Por seu amor desejava sofrer. Nas dores era o olhar para o Crucifixo seu consolo e conforto. Não mereces o nome de cristão, se não tiveres muita devoção à Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se não sentes desejo nenhum de sofrer por Jesus, ao menos aceita com paciência a cruz, que Deus te deu. Oxalá não pertenças ao número daqueles de que diz Didaco Stela: “Muitos há que da Sagrada Paixão e Morte de Cristo só se lembram quando vêm diante de si a morte. Então é que se agarram à imagem do Crucificado, de quem durante a vida toda não tiveram lembrança”. Ler maus livros, passar noites inteiras na banca do jogo, levar ao colo um animal, a que se dispensa mil carinhos e atenções, tudo isto lhes parece muito mais útil e importante do que tomar um Crucifixo e osculá-lo reverentemente. Para que não te aconteça que, na hora da morte, a imagem do Crucificado desperte em tua alma mais remorsos e temor, do que amor e confiança, acostuma-te desde já a te ocupar muitas vezes com o doce mistério do amor, que se revelou no monte Calvário.
Santa Catarina dava ao corpo um tratamento de inimigo. Obrigava-o a jejuar, a fazer penitência de toda a sorte, privava-o de divertimentos, tirava-lhe o repouso e expunha-o aos rigores do calor e do frio. Tu, pelo contrário, vês no corpo teu melhor amigo, a quem dispensas as maiores atenções, muitas vezes até a custa da alma. Não te vem, de vez em quando a lembrança de proporcionar-lhe um salutar castigo? Parece que o bem-estar do corpo é o fim principal para que foste criado. Ainda assim achas ser coisa a mais natural receber um dia a glória no céu, quando Santa Catarina considerava a eterna bem-aventurança o prêmio de muitas penitências. Como Santa Catarina opinam os maiores Santos. Com os Santos no céu viverá quem, com eles na terra, levou uma vida de abnegação e penitência.
Relíquias de Santa Catarina de de Ricci
Jacareí, 8 de Novembro de 2009
GRANDE CENÁCULO
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
MENSAGEM DE SANTA CATARINA DE RICCI
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU
(Marcos): "Para sempre sejam louvados Jesus, Maria e José"
SANTA CATARINA DE RICCI
(Mensagem atualizada pelo Boletim oficial do Santuário)
"-Marcos, amado do Senhor, Eu Sou CATARINA DE RICCI. Sim, estou contigo. Amo-te muito. Estou ao teu lado constantemente a todo o momento, para ajudar-te a crescer no Amor de Deus.
Tu Amas a Mãe de Deus e amas o Senhor não pelos Dons Deles, nem por Suas Graças, tu Os amas mais do que a tua própria vida e é por causa disso que o Céu te favorece tanto. Escolheste entre tu e o Céu e preferiste o Céu! Escolheste entre a tua vontade e a vontade divina, e escolheste a vontade divina! Sim, escolheste entre amar a Deus e entre amar-te a ti mesmo e preferiste amar a Deus, esquecendo-se de ti mesmo, esvaziando-te de ti mesmo,
por isso o Céu é contigo, por isso o Céu esta contigo, por isso és para o Céu e o Céu é para ti.
Vem amado Meu! Deixa-Me servir-Me de ti, para comunicar a estes Meus irmãos o quanto é grande a bondade e a misericórdia do Senhor e o quanto que Ele e a Sua Mãe os favoreceu neste Lugar bendito e sagrado das Aparições, que para Nós do Céu é mais precioso e querido, que todo o restante do mundo.Amados irmãos, uma a existência, a breve existência do ser humano aqui na Terra, não é suficiente, para que a alma chegue a compreender um milésimo do que seja o oceano da bondade e da misericórdia do Senhor.
Por isso, por toda a eternidade, a alma que amou o Senhor, a alma que compreendeu a bondade do Senhor e a ela se entregou totalmente, passará toda a sua eternidade no Céu conhecendo, bebendo, fruindo da imensa e inesgotável comunicação do conhecimento da bondade de Deus, de Seu amor, de Sua beleza, de Sua bondade. Este é o estado das almas bem aventuradas lá, no Paraíso, de onde Eu venho! Nós conhecemos a bondade de Deus sem véus. Nós O conhecemos sem deficiência alguma de Nossa capacidade de entendimento. Nós amamos o que conhecemos sem obstáculo, sem óbice*, sem deficiência, sem tardança, sem demora, sem indisposição alguma, pois aquilo que era do mundo ficou no mundo e aquilo que é do Céu foi para o Céu, ou seja, o amor... o Amor eterno que é a única coisa que é verdadeiramente do Céu e que a alma leva desta terra quando daqui se vai. Este amor nos faz conhecer a Deus e nos faz Amá-Lo com a perfeição, com a presteza, com a prontidão e com a beleza que só o estado da bem-aventurança eterna, concede à alma que amou o Senhor de todo o coração nesta Terra.
A este mesmo estado de bem-aventurança, vós sois chamados e convidados hoje aqui. Sim, pela estrada da oração, da penitência, do amor, do esquecimento de vós mesmos e da total consagração da vossa pessoa a Deus e à Mãe de Deus vós chegareis a esse estado, quando então sem véus conhecereis a Deus e sem imperfeição alguma amareis o Senhor, com um amor abrasador dos próprios serafins e querubins do Paraíso.
Se vós, Meus amados irmãos vos esquecerdes de vós mesmos aqui na Terra, se vos entregardes completamente ao Senhor, então Ele vos dará o Seu amor, porqueDeus dá o Seu amor à alma na medida do desejo que ela tem de conhecê-Lo, amá-Lo e correspondê-Lo.
Muitas almas foram chamadas a esse estado, mas não quiseram porque preferiram dar o seu amor para as criaturas ou até mesmo conciliar duas coisas inconciliáveis: o amor de Deus e o amor do mundo, quiseram que em si mesmas convivessem os dois amores: a Deus e ao mundo, por isso a alma iludiu-se e enganou-se a si mesma e perdeu o amor de Deus, não o possuiu, não o conheceu, não foi completamente tomada por ele, pois o próprio Nosso Senhor disse no Evangelho:
‘que não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao mundo, a Deus e as riquezas, a Deus e a si mesmo, porque ou se amará o primeiro e desprezará o segundo, ou se amará o segundo e desprezará o primeiro.’
Por isso, Meus amados irmãos! Para que não percais o grande bem, o sumo bem que é o amor de Deus, que é Deus mesmo, acautelai-vos convosco mesmos e não deixeis jamais que a vossa alma se divida e que queira mesmo fazer com que os dois amores opostos: o de Deus e o do mundo se conciliem em vós, pois isso é impossível. Se vós, ao contrário preferirdes o amor de Deus, abrirdes o vosso coração, para a Graça de Deus, então, ela entrará em vós e realizará em vós grandes coisas, grandes frutos de santidade, e então cantareis como a Nossa Rainha e Senhora Santíssima Maria, cantou:
‘O Senhor fez em Mim maravilhas, fez em Mim grandes coisas, Aquele, cujo Nome é Santo.’
A Graça divina está de pé diante dos vossos corações esperando que vós vos esvazieis completamente de vós mesmos e de vossa vontade para que ela possa encontrar espaço e entrar. Se vós vos esvaziardes, ela entrará, tomará todo o vosso coração, o preencherá todo de luz, de amor, de conhecimento de Deus, de Sua Lei, de Sua vontade... O encherá de um santo fogo que consumirá todas as vossas almas de amor por Deus e vos transformará em verdadeira cópias vivas da perfeição divina... vos transformará em reflexos puros da luz e da Santidade do Senhor.
Eu estou aqui. Amo-vos a todos. Quero-vos a todos e desejo ajudar-vos a serdes grandes santos. Sabei que muitos de vós já me fostes confiados pela Senhora no começo das Aparições daqui para que Eu cuidasse de vós, para que vos atraísse até aqui, para que vos conservasse e defendesse a fé, o amor... para que vos fortalecesse a perseverança... e tenho a missão de ajudar-vos a cumprirdes todas as Mensagens dos Sagrados Corações e a serdes grandes e valorosos santos para maior glória do Senhor, para maior bem vosso e de toda a humanidade. Por isso, deixai-vos conduzir docilmente por Mim na direção da santidade e da perfeição que o Senhor quer de vós e para a qual vos chamou.
Continuai a rezar todas as orações que aqui os Sagrados Corações vos deram. Sede firmes! Perseverai! o Aviso está próximo. O Castigo está próximo e aqueles que não estiverem em graça de Deus se arrependerão mesmo de ter nascido, tão grande serão os tormentos que cairão sobre eles, de um instante para o outro, quando Deus disser: 'basta' e for purificar este mundo de seus atuais crimes e pecados, dentre eles o pior de todos: a desobediência, a indiferença e a negação das Aparições e Mensagens dos Sagrados Corações.
Segurai o Rosário, rezai, meditai as Mensagens. Dedicai tempo para a leitura e meditação das Mensagens. O demônio alcança muitas vitórias sobre vós, porque não meditais. O demônio desorienta-vos, confunde-vos, arrasta-vos, enreda-vos com os seus fios de suas tentações e ilusões com tanta facilidade, porque não ledes, porque não meditais as Mensagens que aqui vos foram dadas.
MEDITAI. MEDITAI. MEDITAI.
A Meditação é agora a vossa tábua de salvação, a única coisa que vos pode manter ardentes na oração, firmes no serviço de Deus, constantes na obediência, impertérritos** no serviço de Nosso Senhor.
Eu estou convosco. Quero ajudar-vos. Vou ajudar aquela alma que Me pedir e que se deixar conduzir por Mim.
A todos agora abençôo abundantemente.”
*Óbice: Obstáculo, impedimento.
**Impertérritos: Que não se aterram com coisa nenhuma, Que não tem medo, destemido
Santa Catarina de Ricci, Virgem
Santa Catarina, uma das maiores Santas da idade média, nasceu em Florença, de família ilustríssima. Deus infundira no coração da criança um grande amor a oração e outras práticas de piedade, amor este que a levou ao desprezo de tudo que é do mundo. Com sete anos de idade foi confiada às religiosas do convento de Monticelli. Uma vez em contato íntimo com a vida religiosa, tanto se lhe afeiçoou, que, mais tarde, quando teve de voltar ao lar paterno, no meio dos trabalhos domésticos conservou os costumes do convento.
Bem a contragosto da jovem, o pai tratou de ligá-la pelos laços matrimoniais a um moço distinto de suas relações. Tantas foram as insistências da filha, que afinal desistiram do plano, consentindo que tomasse o hábito da Ordem dominicana, no convento de Prado, na Toscana. Catarina tinha apenas quatorze anos.
Tendo operado a separação definitiva do mundo, Catarina não só sentiu a alma invadida da mais pura alegria, como tratou, desde o primeiro instante, de adquirir as virtudes de religiosa perfeita. A bula da canonização confirma que sua vida no noviciado foi de uma santidade angélica. Admirável era sua humildade, que a fazia não recuar diante dos trabalhos mais humildes de casa, ficando-lhe o espírito sempre unido a Deus. Tendo apenas 25 anos de idade, foi eleita superiora, cargo que ocupou até a morte, contribuindo assim para maior satisfação das Irmãs, para as quais era uma verdadeira mãe. Governava pelo bom exemplo na prática de todas as virtudes, conseguindo assim que na comunidade reinasse sempre ótimo espírito, e as religiosas se esforçavam a seguir o exemplo da superiora.
Tomara para exemplo o modelo Jesus Crucificado, a quem dedicava o mais terno amor. A Sagrada Paixão e Morte de Jesus estava-lhe sempre diante dos olhos, e os lábios pronunciavam-lhe constantemente jaculatórias e saudações ao bem amado na Cruz, cuja meditação era, por assim dizer, o pão de cada dia da Santa. O maior desejo consistia-lhe em poder participar dos sofrimentos de Jesus Cristo e sentir no corpo o que Ele sentiu nas três horas de agonia.
Sempre que nas quintas-feiras de tarde começava a meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus, entrava em êxtase, permanecendo neste estado até o dia seguinte. Era nestas ocasiões que sua alma via a Sagrada Paixão e Morte de Jesus em todos os pormenores, tomando parte mais ou menos ativa no grande sofrimento do divino Mestre. Além destes sofrimentos místicos, Deus mandou-lhes outros em forma de doenças graves e dolorosas. Em vez de lhe diminuírem a fé, aumentavam-na, e na santa Comunhão encontrava a graça e força divinas, para levar a cruz com merecimento.
As Irmãs observaram muitas vezes que Catarina, tendo recebido a santa Comunhão, parecia rodeada de luz celestial, e o corpo elevava-se acima do leito. Inimiga do próprio corpo, castigava-o com duras mortificações, quanto às Irmãs dedicava as maiores atenções, vendo-as sofrer qualquer coisa. Durante 48 anos não se alimentava senão de pão e água concedendo ao corpo um repouso noturno de três horas apenas. Tanto mais é para admirar este espírito de penitência, sabendo-se que a santa nunca cometera um pecado mortal.
Grandes e extraordinárias foram também as graças, de que Deus cumulou sua serva. Catarina possuía o dom da profecia, do conhecimento de coisas ocultas, da cura de doenças e da multiplicação de mantimentos em favor dos pobres.
Maria Santíssima dignou-se de aparecer à serva de Deus e reclinou-lhe nos braços o Menino Jesus Cristo, que a consolava com dulcíssimos colóquios, e lhe imprimiu os sinais das chagas nas mãos, nos pés e no lado. Célebre é a visão de Jesus Cristo Crucificado, o qual desprendeu a mão da Cruz e a abraçou ternamente.
Em outra visão lhe ofereceu um anel, em sinal de sua união mística. ( O Papa Bento XIV menciona na bula de canonização todos estes fatos extraordinários. O sábio e esclarecido Papa não o teria feito, se, após sério estudo, não tivesse certeza da autenticidade dos mesmos). Catarina, porém, permaneceu humilde, procurando ocultar perante os homens todas as provas de predileção divina.
Tendo tido notícia de que uma das Irmãs havia tomado nota do que de extraordinário e louvável lhe ocorrera na vida, deu ordem para que tudo fosse entregue às chamas. Contudo não lhe era possível impedir que a fama de sua santidade se divulgasse dia por dia. De toda a parte vinham pessoas, entre as quais algumas de alta colocação social e política, ouvir seus conselhos e pedir-lhe intercessão junto a Deus. Sendo-lhe insuportável isto, pediu a Deus que restringisse os benefícios ou, que pelo menos não os manifestasse aos homens. Também este pedido teve acolhimento. Deus permitiu que a fama se transformasse em desprezo, e que Catarina por muitos fosse taxada de impostora e hipócrita. Esta provação Catarina a suportou com maior indiferença e uma paciência admirável. Conhecedores da vida religiosa dizem que a santidade de Catarina mais se manifestou e brilhou nos dias tristíssimos da difamação e calúnia, do que na época das profecias e grandes milagres. São Felipe Nery, contemporâneo de Catarina, tinha em grande consideração a serva de Deus, com a qual mantinha viva correspondência. Ele mesmo diz que, por uma graça excepcional de Deus, teve a visão da Santa, com a qual se deteve demoradamente.
Pelo fim da vida, Catarina foi acometida de doenças gravíssimas e dolorosas. Se a Sagrada Paixão e Morte de Jesus lhe era sempre a meditação predileta, muito mais no momento em que a alma se lhe preparava para as núpcias eternas. Com muita devoção recebeu os últimos Sacramentos, segurando sempre nas mãos a imagem do Crucifixo. Na hora da morte abriu os braços em cruz, e nesta posição entregou o espírito a Deus. As Irmãs que se achavam presentes, ouviram distintamente uma música de harmonias celestiais e Santa Madalena de Pazzi, que se achava em Florença, viu numa visão a alma de Catarina fazer a entrada triunfal no céu, acompanhada de grande multidão de Anjos.
Catarina morreu aos 11 de fevereiro de 1590, tendo sido canonizada em 1746, pontificado de Bento XIV.
Reflexões:
Devoção terníssima a Jesus Crucificado caracterizava a vida de Santa Catarina. Por seu amor desejava sofrer. Nas dores era o olhar para o Crucifixo seu consolo e conforto. Não mereces o nome de cristão, se não tiveres muita devoção à Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se não sentes desejo nenhum de sofrer por Jesus, ao menos aceita com paciência a cruz, que Deus te deu. Oxalá não pertenças ao número daqueles de que diz Didaco Stela: “Muitos há que da Sagrada Paixão e Morte de Cristo só se lembram quando vêm diante de si a morte. Então é que se agarram à imagem do Crucificado, de quem durante a vida toda não tiveram lembrança”. Ler maus livros, passar noites inteiras na banca do jogo, levar ao colo um animal, a que se dispensa mil carinhos e atenções, tudo isto lhes parece muito mais útil e importante do que tomar um Crucifixo e osculá-lo reverentemente. Para que não te aconteça que, na hora da morte, a imagem do Crucificado desperte em tua alma mais remorsos e temor, do que amor e confiança, acostuma-te desde já a te ocupar muitas vezes com o doce mistério do amor, que se revelou no monte Calvário.
Santa Catarina dava ao corpo um tratamento de inimigo. Obrigava-o a jejuar, a fazer penitência de toda a sorte, privava-o de divertimentos, tirava-lhe o repouso e expunha-o aos rigores do calor e do frio. Tu, pelo contrário, vês no corpo teu melhor amigo, a quem dispensas as maiores atenções, muitas vezes até a custa da alma. Não te vem, de vez em quando a lembrança de proporcionar-lhe um salutar castigo? Parece que o bem-estar do corpo é o fim principal para que foste criado. Ainda assim achas ser coisa a mais natural receber um dia a glória no céu, quando Santa Catarina considerava a eterna bem-aventurança o prêmio de muitas penitências. Como Santa Catarina opinam os maiores Santos. Com os Santos no céu viverá quem, com eles na terra, levou uma vida de abnegação e penitência.
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Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, há 22 anos, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José, o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.