JACAREÍ, 04
DE ABRIL DE 2010
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
DOMINGO DE PÁSCOA- RESSURREIÇÃO SENHOR JESUS CRISTO e COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS
DORES
MENSAGEM SANTA PATRÍCIA |
“-Amados
irmãos Meus, Eu, PATRÍCIA, estou felicíssima por vir aqui hoje dar-vos a Minha
primeira Mensagem, apesar de já estar aqui desde sempre presente neste Lugar
eleito e onde Nós, Nós, todos os Santos de Deus habitamos e acolhemos as vossas
orações todos os dias, noite e dia.
Meus
irmãos, abri o vosso coração ao Amor de Cristo, que não poupou-Se a si mesmo até
dar a Sua vida totalmente por vós na cruz. O
Senhor esvaziou-se completamente de si mesmo, a Senhora das dores esvaziou-se
completamente de si mesma a tal ponto que nos Seus Corações só havia o imenso e
infinito amor, a infinita caridade que Eles tinham por Deus e por
vós.
Este
Amor(Jesus e Maria) que se entregou por vós na cruz, este Amor que deu a vida
para que todos vós saísseis da morte eterna e pudéssemos encontrar a vida, este
Amor deseja entregar-se, comunicar-se, doar-se a cada um de vós. Mas, com o
coração cheio das coisas terrestres e passageiras, dos apegos às coisas deste
mundo não será possível recebê-Lo.
Por
isso peço-vos:
esvaziai o coração, lançando fora dele todo o
amor de vós mesmos, todo o apego à própria vontade, toda a soberba, toda a
vaidade, todo o apego desordenado às criaturas, para que verdadeiramente nas
vossas almas só haja espaço, abertura e lugar para o Amor de Deus. Vede
Meus irmãos, que Cristo deu a Sua vida por vós como o rei mais extremoso, como o
pai mais amoroso, como o irmão mais cheio da verdadeira caridade. Enquanto
os reis mandam os seus súditos à luta para salvar seu reino e até a sua vida, a
sua coroa, Cristo depôs a Sua Coroa de lado no Céu, desceu dele para habitar na
Terra e no meio de vós, juntamente com Sua Mãe Santíssima. E os dois deram a
vida, para que todos vós, seus súditos, pudésseis sair da morte eterna e
encontrar a verdadeira vida em Deus.
Que
Amor mais extraordinário o Senhor e a Sua Mãe tiveram por vós! E com quão pouco
amor vós Os tendes correspondido, servido, amado até
agora...
Não
Os façais sofrer mais! Abri vosso coração. Entregai-vos completamente e segui
com passo firme e decidido no caminho do verdadeiro Amor ao Senhor e à Sua Mãe
para que não vos torneis réus daquele pecado em que inumeráveis almas já caíram,
que foi o de perder o amor e a escolha divina sobre elas porque amaram a si
mesmas mais que a Deus e a Sua Mãe e porque se preferiram a si mesmas do que a
Eles.
Chamo-vos
amados Meus a este verdadeiro amor, posso e quero dá-lo a vós. E aqueles que se
consagrarem a Mim, que Me pedirem este amor, que solicitarem a Minha ajuda, Eu
o darei.
Continuai
com todas as orações que Eu, o Céu, vos dei aqui. A Oração é Amor
que sobe ao Céu, disse-vos aqui a Senhora. E é verdade.
Oração
é Amor que sobe ao Céu.
Oração
é coração esvaziado que sobe ao Céu.
Oração
deve ser coração desprendido da Terra para que possa então, enfim, tornar-se
leve e subir ao Céu.
Oração
é amor divino em pura transformação que desce do Céu à Terra para a alma que o
quer, que o busca, que o pede e que por ele suspira!
Continuai
com todas as orações que a Senhora Santíssima vos deu aqui, pois essas Orações
tem a propriedade de esvaziar, abrir o vosso coração. Se ele tiver o mínimo de
boa vontade e se ele quiser verdadeiramente esvaziar-se, então, essas orações
tornarão vossas almas e corações leves, desprendidos de tudo quanto puxa para a
terra e pesa a alma. Então vossas almas voarão céleres na direção do Sol, do
infinito amor de Deus. Eu
estou convosco em todos os momentos e nunca, nunca vos deixarei, se vós também
nunca Me deixardes.
A
todos, neste momento, com amor, abençôo.
Abençôo-te
também Marcos. Tudo foi muito bem explicado por ti. Dou-te as Minhas
felicitações cavaleiro da Imaculada, servo do Deus Altíssimo, amigo dos Anjos e
dos Santos e querido Meu.”
***
Patrícia era descendente do imperador Constantino, o Grande. Nasceu
no início do século VII, em Constantinopla, e foi educada para a Corte pela sua
dama Aglaia, uma cristã muito devota. A pequena cresceu piedosa e, apesar da
pouca idade, emitiu voto de virgindade a Cristo. Mas para manter-se fiel teve de
fugir da cidade, porque seu pai, Constante II, então imperador, insistia em
impor-lhe um matrimônio.
Patrícia, ajudada por e em companhia de Aglaia, com algumas seguidoras, escondeu-se por algum tempo. Depois, embarcaram para as ilhas gregas, com destino à Itália, onde desembarcaram em Nápoles. Patrícia ficou encantada com o local e indicou o lugar onde gostaria de ser sepultada. Em seguida, patrocinou a cidade ajudando a ornamentar muitas das novas igrejas, que eram desprovidas dos objetos litúrgicos essenciais, e auxiliou financeiramente os conventos que atendiam os pobres e doentes.
Só então viajou para Roma com Aglaia e as fiéis discípulas, onde procurou proteção junto ao papa Libério. Foi quando soube que seu pai já se havia resignado à sua vontade. Recebeu, então, o véu, símbolo de sua consagração a Deus, das próprias mãos do sumo pontífice. Assim, elas retornaram a Constantinopla para Patrícia renunciar ao direito à coroa e distribuir seus bens aos pobres, antes de seguirem, em peregrinação, para a Terra Santa.
Porém outros incidentes ocorreram. A embarcação distanciou-se dos vários perigos e desgovernou-se até espatifar-se nos rochedos da costa marítima de Nápoles. Precisamente na pequena ilha de Megaride, também conhecida como Castel dell'Ovo, onde havia um pequeno convento, no qual Patrícia morreu depois de algum tempo.
Os funerais de Patrícia, segundo os registros, foram organizados pela fiel Aglaia e transcorreram de modo solene, com a participação do bispo, do duque da cidade e de imensa multidão. O carro, puxado por dois touros sem nenhum guia, parou diante do mosteiro das irmãs basilianas, dedicado aos santos Nicandro e Marciano, que Patrícia indicara para ser sepultada. Lá as relíquias permaneceram guardadas pelas irmãs que passaram a ser chamadas de "patricianas", ou Irmãs de Santa Patrícia. Mais tarde, os basilianos transferiram as Regras para as dos beneditinos e essas irmãs também acompanharam a renovação.
Para retribuir o carinho da santa que retornou a Nápoles só para ser sepultada, a população difundia sempre mais seu culto, tornando-o forte e vigoroso. Em 1625, santa Patrícia foi proclamada co-Padroeira de Nápoles, sendo tão comemorada quanto o outro padroeiro, são Genaro, o célebre mártir.
Por motivos históricos, em 1864 suas relíquias foram transferidas para a capela lateral da esplêndida igreja do Mosteiro de São Gregório Armênio. A Igreja confirmou o culto santa Patrícia no dia 25 de agosto.
Patrícia, ajudada por e em companhia de Aglaia, com algumas seguidoras, escondeu-se por algum tempo. Depois, embarcaram para as ilhas gregas, com destino à Itália, onde desembarcaram em Nápoles. Patrícia ficou encantada com o local e indicou o lugar onde gostaria de ser sepultada. Em seguida, patrocinou a cidade ajudando a ornamentar muitas das novas igrejas, que eram desprovidas dos objetos litúrgicos essenciais, e auxiliou financeiramente os conventos que atendiam os pobres e doentes.
Só então viajou para Roma com Aglaia e as fiéis discípulas, onde procurou proteção junto ao papa Libério. Foi quando soube que seu pai já se havia resignado à sua vontade. Recebeu, então, o véu, símbolo de sua consagração a Deus, das próprias mãos do sumo pontífice. Assim, elas retornaram a Constantinopla para Patrícia renunciar ao direito à coroa e distribuir seus bens aos pobres, antes de seguirem, em peregrinação, para a Terra Santa.
Porém outros incidentes ocorreram. A embarcação distanciou-se dos vários perigos e desgovernou-se até espatifar-se nos rochedos da costa marítima de Nápoles. Precisamente na pequena ilha de Megaride, também conhecida como Castel dell'Ovo, onde havia um pequeno convento, no qual Patrícia morreu depois de algum tempo.
Os funerais de Patrícia, segundo os registros, foram organizados pela fiel Aglaia e transcorreram de modo solene, com a participação do bispo, do duque da cidade e de imensa multidão. O carro, puxado por dois touros sem nenhum guia, parou diante do mosteiro das irmãs basilianas, dedicado aos santos Nicandro e Marciano, que Patrícia indicara para ser sepultada. Lá as relíquias permaneceram guardadas pelas irmãs que passaram a ser chamadas de "patricianas", ou Irmãs de Santa Patrícia. Mais tarde, os basilianos transferiram as Regras para as dos beneditinos e essas irmãs também acompanharam a renovação.
Para retribuir o carinho da santa que retornou a Nápoles só para ser sepultada, a população difundia sempre mais seu culto, tornando-o forte e vigoroso. Em 1625, santa Patrícia foi proclamada co-Padroeira de Nápoles, sendo tão comemorada quanto o outro padroeiro, são Genaro, o célebre mártir.
Por motivos históricos, em 1864 suas relíquias foram transferidas para a capela lateral da esplêndida igreja do Mosteiro de São Gregório Armênio. A Igreja confirmou o culto santa Patrícia no dia 25 de agosto.